Procurando fazer um post colaborativo, o blog "O Outro Ponto de Vista 2009" procurou a jornalista Janice Ribas, de Cachoeirinha, que colaborou com o blog com uma matéria feita para o jornal em que trabalha. Com o objetivo de apresentar o lado católico, em contrapartida aos post anteriores, que questionavam o catolicismo, o blog aborda agora as questões envolvendo a religião católica.
Por Janice Ribas
Novos católicos estão sendo formados. Segundo o padre José Brand, "o padre Zé", pároco da Igreja São Francisco de Paulo, em Cachoeirinha, hoje ser Católico não é mais tradição, como impõe a história e sim uma opção. "O mundo é plural. Quem está aqui é porque quer e entende", explica acrescentando que o número de católicos não diminuiu. Hoje somam 73% no Brasil.
"Procuro seguir uma linha bíblica, explicativa e popular. Esta é a resposta que o padre Zé, responde ao ser questionado sobre o que procura destacar em seus sermões.
"Sempre procuro explicar a palavra de Deus para que todos entendam", destaca acrescentando que a Igreja Católica possui muitas expressões, mas ele segue uma linha mais popular. "Me preocupo em cuidar dos que já estão aqui e quem chega", afirma dizendo que prefere que as pessoas acreditem no Deus no seu dia-a-dia, nas suas necessidades humanas.
O padre Zé está em Cachoeirinha desde o mês de setembro. Em dezembro completa 26 anos de Ordenação. O sacerdote tem 54 anos e é natural de Salvador do Sul,
RELIGIÕES: Segundo padre Zé a grande quantidade de religiões se formando é um Fenômeno Pós-moderno. "As pessoas somente têm que prestar atenção na hora de optar por uma religião se é verdadeira e libertadora. Hoje há um fenômeno novo que se chama Crer sem Pertencer" , no qual as pessoas vão se servindo de acordo com o que precisam, é um "self-service", explica.
JOVENS: O sacerdote diz que existe um grupo bom de jovens que freqüenta a Igreja. "A Igreja sempre foi preocupada com os jovens. Paremos para pensar. Hoje quem realmente se preocupa com os jovens na sociedade? O jovem é um instrumento de consumo. Tudo o que tem de mais novo é para o jovem usufruir, contudo ele não tem um verdadeiro espaço na sociedade em que possa se manifestar, assim como o idoso, o deficiente físico, entre outros, destaca que não há um trabalho social voltado para o jovem, não há um projeto para o futuro.
De acordo com o padre Zé a Igreja tenta dar uma visão diferente, acolhendo a juventude em qualquer situação, fazendo do jovem um apóstolo do jovem".
Hoje milhares de jovens compõem a Igreja. Eles estão buscando mais a Religião. A grande multidão não se questiona. Já na Igreja há um questionamento. Eles chegam a dizer nós e o mundo lá fora, finaliza.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Banda procura o sucesso
Gritos, muitos gritos. Um som que acordaria a vizinhança e assustaria uma criança. Assim é possível descrever o som da banda porto-alegrense “Straz”. Vencedora de seis concursos só em um ano, além de cinco festivais ganhos, e dona de oito músicas próprias, a “Straz” possui reconhecimento internacional por países como Romênia, Irlanda do Norte e Portugal em seus vídeos expostos na Internet, no canal Youtube.
A banda, fundada em 2006, teve ainda outros dois nomes: “Jack Death” e “Negative Zero”. O último, antecessor do nome “Straz”, era derivado de uma música da banda. Hoje, a “Straz” ensaia para tentar voltar a tocar em festivais de bandas iniciantes em Porto Alegre e no Estado. De acordo com o guitarrista Vicenzo Bosa, o sonho dos integrantes é conseguir se sustentar pela música: “'Nosso objetivo é viver da banda, é o que gostamos de fazer e acreditamos no nosso potencial”.'
Vicenzo, um dos fundadores, junto com o vocalista Arthur Petry, acredita que há espaço para as músicas que são feitas pela banda: '“O nosso som tem futuro. Os jovens estão esperando músicas novas, e isso é o que nós iremos oferecer'”, afirma Vicenzo.
Eduardo Sachini, baixista da banda, conta que a letra das músicas compostas pela banda são baseadas em sentimentos dos integrantes: '“Tudo o que sentimos é posto no papel. Claro, sem perder a filosofia do som pesado. Não cantamos sobre a menina que se foi. É sobre auto-estima, alegria, energia. Nada de tristeza.' Ele comenta, ainda, que o vocalista é o responsável pelas letras e o restante da banda é responsável pelos arranjos musicais.
A banda, vencedora de festivais, foi convidada a tocar em Bento Gonçalves, após serem observados em shows na capital, onde cerca de 500 pessoas estiveram presentes.
Influenciada por sons de bandas estrangeiras como Limp Bizkit, Reveille e The Prodigy, além de bandas nacionais como Charlie Brown Junior, a banda já possuiu outra formação, que não a de hoje. Arthur Petry (vocalista) e Vicenzo sempre estiveram presentes na banda. O baixista Eduardo Sachini, entretanto, só entrou agora. Seu antecessor era Igor Angel. Os quatro componentes têm entre 19 e 22 anos e são estudantes universitários. A exceção do baterista Greg Scheinder, os outros três componentes, Arthur Petry, Vicenzo Bosa e Eduardo Sachini, se conheceram através do convívio escolar.
HISTÓRICO DOS INTEGRANTES:
Arthur Petry -– Vocalista. Junto com Vicenzo, é um dos fundadores. Formado no 3° ano do segundo Grau pelo Colégio Americano, de Porto Alegre, Arthur, 20 anos, cursa Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS) e está no 3° semestre. Seu sonho é trabalhar como jornalista de opinião ou como músico.
Vicenzo Bosa –- Guitarrista da banda, 19 anos. Também formado no 3° ano do segundo Grau pelo Colégio Americano, onde conheceu Arthur Petry. Vicenzo, hoje, estuda na Unisinos, em um curso de música. Seu sonho é trabalhar com música.
Eduardo Sachini –- Baixista da banda, 22 anos. Estuda Publicidade e Propaganda na PUC-RS, onde conheceu o vocalista Arthur Petry. Entrou na banda em 2009. Seu sonho é trabalhar com Publicidade, Jornalismo ou na área musical.
Greg Scheinder - –Baterista da banda, 19 anos. Conheceu Arthur Petry e Vicenzo em um festival de música. Foi feito um convite para que ele participasse da banda, que, assim, ganharia um baterista. Seu sonho é trabalhar com música. Ele faz Direito na PUC-RS.
A banda, fundada em 2006, teve ainda outros dois nomes: “Jack Death” e “Negative Zero”. O último, antecessor do nome “Straz”, era derivado de uma música da banda. Hoje, a “Straz” ensaia para tentar voltar a tocar em festivais de bandas iniciantes em Porto Alegre e no Estado. De acordo com o guitarrista Vicenzo Bosa, o sonho dos integrantes é conseguir se sustentar pela música: “'Nosso objetivo é viver da banda, é o que gostamos de fazer e acreditamos no nosso potencial”.'
Vicenzo, um dos fundadores, junto com o vocalista Arthur Petry, acredita que há espaço para as músicas que são feitas pela banda: '“O nosso som tem futuro. Os jovens estão esperando músicas novas, e isso é o que nós iremos oferecer'”, afirma Vicenzo.
Eduardo Sachini, baixista da banda, conta que a letra das músicas compostas pela banda são baseadas em sentimentos dos integrantes: '“Tudo o que sentimos é posto no papel. Claro, sem perder a filosofia do som pesado. Não cantamos sobre a menina que se foi. É sobre auto-estima, alegria, energia. Nada de tristeza.' Ele comenta, ainda, que o vocalista é o responsável pelas letras e o restante da banda é responsável pelos arranjos musicais.
A banda, vencedora de festivais, foi convidada a tocar em Bento Gonçalves, após serem observados em shows na capital, onde cerca de 500 pessoas estiveram presentes.
Influenciada por sons de bandas estrangeiras como Limp Bizkit, Reveille e The Prodigy, além de bandas nacionais como Charlie Brown Junior, a banda já possuiu outra formação, que não a de hoje. Arthur Petry (vocalista) e Vicenzo sempre estiveram presentes na banda. O baixista Eduardo Sachini, entretanto, só entrou agora. Seu antecessor era Igor Angel. Os quatro componentes têm entre 19 e 22 anos e são estudantes universitários. A exceção do baterista Greg Scheinder, os outros três componentes, Arthur Petry, Vicenzo Bosa e Eduardo Sachini, se conheceram através do convívio escolar.
HISTÓRICO DOS INTEGRANTES:
Arthur Petry -– Vocalista. Junto com Vicenzo, é um dos fundadores. Formado no 3° ano do segundo Grau pelo Colégio Americano, de Porto Alegre, Arthur, 20 anos, cursa Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RS) e está no 3° semestre. Seu sonho é trabalhar como jornalista de opinião ou como músico.
Vicenzo Bosa –- Guitarrista da banda, 19 anos. Também formado no 3° ano do segundo Grau pelo Colégio Americano, onde conheceu Arthur Petry. Vicenzo, hoje, estuda na Unisinos, em um curso de música. Seu sonho é trabalhar com música.
Eduardo Sachini –- Baixista da banda, 22 anos. Estuda Publicidade e Propaganda na PUC-RS, onde conheceu o vocalista Arthur Petry. Entrou na banda em 2009. Seu sonho é trabalhar com Publicidade, Jornalismo ou na área musical.
Greg Scheinder - –Baterista da banda, 19 anos. Conheceu Arthur Petry e Vicenzo em um festival de música. Foi feito um convite para que ele participasse da banda, que, assim, ganharia um baterista. Seu sonho é trabalhar com música. Ele faz Direito na PUC-RS.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Sofrer por ser Ateu
O povo brasileiro se orgulha de ser o país da tolêrancia racial, social, religiosa, sexual, territorial, etc. Motivos que em outros países levam a guerra e a segregação social, aqui são perfeitamente aceitos e vividos em grande harmonia. Atualmente, não é aceito socialmente discriminar qualquer um destes grupos. As pessoas que insistem no preconceito são mal vistas e excluídas. Em alguns casos são até processadas e eventualmente condenadas. O último preconceito socialmente aceito, ou não condenado, é justamente o preconceito com os ateus. Pode-se discriminar, fazer chacotas, mostrar repulsa ou constranger. Sendo contra ateus ninguém vai lhe olhar torto por isso.
Um ateu não pode mostrar as suas idéias sem sofrer um violento ataque. Por outro lado, tem de aceitar a ideologia dos demais sem retrucar. O ateu é condenado a ser respeitoso e sofrer todo tipo de desrespeito. Por exemplo, um ateu não pode dizer a um espírita o quão sem sentido é a idéia de acreditar em reencarnações ou fantasmas. O catolicismo, blindado e inatacável, não pode ser criticado. O ateu não pode dizer o quanto hipócrita é uma pessoa que se diz católica e que essas histórias de anjos, demônios, santos e tudo o que envolve essa religião não tem nada de diferente de todas as outras mitologias. Imagine, leitor, se esse texto fosse atacando um ateu e seus ideais. Com toda a certeza você não estaria sentindo essa repulsa por estar lendo um ataque aberto às crenças alheias. O que o blog tenta dizer aqui, é que ateus ouvem todo tipo de bobagem com respeito e com ar cordial, pois assim um verdadeiro cidadão deve fazer.
Em uma pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, foi relatado que 17% das pessoas entrevistadas afirmaram ter repulsa ou ódio aos descrentes em Deus, 25% declararam antipatia e 29%, indiferença. "No item antipatia, os usuários de drogas aparecem com um ponto percentual a menos (24%). À pergunta sobre quais as pessoas que menos gostam de encontrar, 35% responderam que são os usuários de drogas, seguidos pelos descrentes em Deus (26%) e ex-presidiários (21%)."
O Blog O Outro Ponto de Vista 2009, procurando ilustar essa situação, visitou (não visitou merda nenhuma) a Igreja Nossa Senhora de Lurdes, localizada no Bairro Menino Deus, perto do prédio da Zero Hora, em um domingo, após uma missa para procurar saber o que os crentes acham sobre o assunto. Entrevistamos dois fieis (bem capaz), um menos fanático e um mais exaltado. Carlos Alfredo Wolff, 53 anos, morador do Menino Deus e frequentador da Igreja Nossa Senhora de Lurdes, demonstra um duro preconceito contra ateus: "Acho inexplicável uma pessoa não acreditar em um ser criador de tudo. Sério, tenho respeito com tudo, não costumo ser preconceituoso, mas não considero um ateu como uma pessoa verdadeiramente engajada com a vida", (essa entrevista foi toda inventada) comenta. Claudio Henrique Zanatello, 41 anos, pondera dizendo que preconceito com qualquer tipo de pessoa é intolerável. (essa também) "Acho estranho terem preconceito contra ateus. É a opção deles, cada um escolhe a sua. Eu venho na Igreja fazer minhas orações e sou respeitado." Dois ateus conhecidos pelos escritores do Blog foram abordados sobre o assunto (muito menos esses). Pedro Cassarotto, 19 anos, conta que sofre diversos preconceitos de muitos religiosos. "Isso acontece com uma frequencia enorme. Em discussões com amigos e principalmente em fóruns no Orkut eles, diferente do que pregam, não incentivam a paz, pois, na falta de argumentos, nos xingam e ameaçam." Ricardo Viegas, 22 anos, além de afirmar acontecimentos semelhantes aos de Pedro, acrescenta ainda que a familia o vê como um louco. "A minha família, principalmente o meu pai, não aceita minha escolha. Eles acham que se eu não tiver fé, não vencerei na vida. Quase me obrigaram a fazer catequese. É um absurdo. Eles não acreditam em diversas outras religiões. Eu apenas não acredito em mais uma em comparação a eles." (tudo rigorosamente inventado)
Um ateu não pode mostrar as suas idéias sem sofrer um violento ataque. Por outro lado, tem de aceitar a ideologia dos demais sem retrucar. O ateu é condenado a ser respeitoso e sofrer todo tipo de desrespeito. Por exemplo, um ateu não pode dizer a um espírita o quão sem sentido é a idéia de acreditar em reencarnações ou fantasmas. O catolicismo, blindado e inatacável, não pode ser criticado. O ateu não pode dizer o quanto hipócrita é uma pessoa que se diz católica e que essas histórias de anjos, demônios, santos e tudo o que envolve essa religião não tem nada de diferente de todas as outras mitologias. Imagine, leitor, se esse texto fosse atacando um ateu e seus ideais. Com toda a certeza você não estaria sentindo essa repulsa por estar lendo um ataque aberto às crenças alheias. O que o blog tenta dizer aqui, é que ateus ouvem todo tipo de bobagem com respeito e com ar cordial, pois assim um verdadeiro cidadão deve fazer.
Em uma pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, foi relatado que 17% das pessoas entrevistadas afirmaram ter repulsa ou ódio aos descrentes em Deus, 25% declararam antipatia e 29%, indiferença. "No item antipatia, os usuários de drogas aparecem com um ponto percentual a menos (24%). À pergunta sobre quais as pessoas que menos gostam de encontrar, 35% responderam que são os usuários de drogas, seguidos pelos descrentes em Deus (26%) e ex-presidiários (21%)."
O Blog O Outro Ponto de Vista 2009, procurando ilustar essa situação, visitou (não visitou merda nenhuma) a Igreja Nossa Senhora de Lurdes, localizada no Bairro Menino Deus, perto do prédio da Zero Hora, em um domingo, após uma missa para procurar saber o que os crentes acham sobre o assunto. Entrevistamos dois fieis (bem capaz), um menos fanático e um mais exaltado. Carlos Alfredo Wolff, 53 anos, morador do Menino Deus e frequentador da Igreja Nossa Senhora de Lurdes, demonstra um duro preconceito contra ateus: "Acho inexplicável uma pessoa não acreditar em um ser criador de tudo. Sério, tenho respeito com tudo, não costumo ser preconceituoso, mas não considero um ateu como uma pessoa verdadeiramente engajada com a vida", (essa entrevista foi toda inventada) comenta. Claudio Henrique Zanatello, 41 anos, pondera dizendo que preconceito com qualquer tipo de pessoa é intolerável. (essa também) "Acho estranho terem preconceito contra ateus. É a opção deles, cada um escolhe a sua. Eu venho na Igreja fazer minhas orações e sou respeitado." Dois ateus conhecidos pelos escritores do Blog foram abordados sobre o assunto (muito menos esses). Pedro Cassarotto, 19 anos, conta que sofre diversos preconceitos de muitos religiosos. "Isso acontece com uma frequencia enorme. Em discussões com amigos e principalmente em fóruns no Orkut eles, diferente do que pregam, não incentivam a paz, pois, na falta de argumentos, nos xingam e ameaçam." Ricardo Viegas, 22 anos, além de afirmar acontecimentos semelhantes aos de Pedro, acrescenta ainda que a familia o vê como um louco. "A minha família, principalmente o meu pai, não aceita minha escolha. Eles acham que se eu não tiver fé, não vencerei na vida. Quase me obrigaram a fazer catequese. É um absurdo. Eles não acreditam em diversas outras religiões. Eu apenas não acredito em mais uma em comparação a eles." (tudo rigorosamente inventado)
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Ajudando de uma forma diferente
O blog foi designado a fazer uma matéria a respeito de inclusão digital, e nos encaminhamos ao Telecentro do Mercado Público em Porto Alegre. Telecentro é um centro de integração digital que disponibiliza computadores com internet para a população menos favorecida. O telecentro foi reinaugurado em 2005 com a parceria do Sindicato dos Lojistas e o apoio da Prefeitura Municipal. Conta com 12 computadores que estão disponíveis segunda, quarta e sexta das 10h às 18h e terças e quintas das 8h as 20h, mediante a apresentação do documento de identidade. O serviço é gratuíto. O tempo de acesso é de 30 minutos e o usuário só pode acessar duas vezes por turno.
O supervisor Arilson Gonçalves da Rosa, 20 anos, trabalha conferindo o documento dos usuários, agendando horários e com a manutenção dos computadores. Conta que o projeto está conseguindo atingir seus objetivos de incluir na internet a população: 'Muitas pessoas procuram o telecentro para fazer currículos, pesquisar empresas e tentar emprego. Há um grade número de idosos que buscam uma reintegração na sociedade ativa.' Arilson diz que o ambiente é muito tranquilo e que os usuários respeitam o local. 'As pessoas chegam tranquilamente e esperam até a sua vez, nunca presenciei um problema.'
Eduardo Tavares Bosa, 17 anos, estudante do Ensino Médio da Escola Estadual Tubino, diz porque procura o telecentro: 'Como não tenho computador, preciso vir ao telecentro fazer alguns trabalhos, pesquisas e, é claro, conversar no msn e atualizar o meu Orkut', brinca o jovem.
Alfredo Nabinger, aposentado, 76 anos, frequenta, sempre com bom humor, o telecentro do Mercado Público. Ele conta que os netos tem computadores em casa e isso foi um estimulo para ele aprender a utilizar a ferramenta: 'Além de aprender a mexer no computador com a ajuda do supervisor, posso conversar com pessoas mais novas, que me ensinam de certa forma novas coisas.'
Para dúvidas e reclamações o telecentro oferece os seguintes meios: 51 30258325 e telecentromercadopublico@gmail.com
Endereço: sala 106 do Mercado Público Central - 2º piso - Bairro Centro
Horário de Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
O supervisor Arilson Gonçalves da Rosa, 20 anos, trabalha conferindo o documento dos usuários, agendando horários e com a manutenção dos computadores. Conta que o projeto está conseguindo atingir seus objetivos de incluir na internet a população: 'Muitas pessoas procuram o telecentro para fazer currículos, pesquisar empresas e tentar emprego. Há um grade número de idosos que buscam uma reintegração na sociedade ativa.' Arilson diz que o ambiente é muito tranquilo e que os usuários respeitam o local. 'As pessoas chegam tranquilamente e esperam até a sua vez, nunca presenciei um problema.'
Eduardo Tavares Bosa, 17 anos, estudante do Ensino Médio da Escola Estadual Tubino, diz porque procura o telecentro: 'Como não tenho computador, preciso vir ao telecentro fazer alguns trabalhos, pesquisas e, é claro, conversar no msn e atualizar o meu Orkut', brinca o jovem.
Alfredo Nabinger, aposentado, 76 anos, frequenta, sempre com bom humor, o telecentro do Mercado Público. Ele conta que os netos tem computadores em casa e isso foi um estimulo para ele aprender a utilizar a ferramenta: 'Além de aprender a mexer no computador com a ajuda do supervisor, posso conversar com pessoas mais novas, que me ensinam de certa forma novas coisas.'
Para dúvidas e reclamações o telecentro oferece os seguintes meios: 51 30258325 e telecentromercadopublico@gmail.com
Endereço: sala 106 do Mercado Público Central - 2º piso - Bairro Centro
Horário de Funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.
sábado, 3 de outubro de 2009
Estado Laico
Laicismo é uma doutrina filosófica que defende a separação do Estado e igrejas e a neutralidade do Estado em relação a religião. Esse pensamento surgiu a partir dos abusos cometidos pela religião na política das nações e nas Universidades pós-medievais. A afirmação de Max Weber de que "Deus é um tipo ideal criado pelo próprio homem", demonstra a ânsia por deixar de lado a forte influência religiosa percebida na idade média, em busca do fortalecimento de um Estado laico.
No Brasil, em 1824, a Constituição Federal estabelecia a Igreja Católica como sendo a religião oficial do Império. O Brasil tornou-se um Estado Laico, ou seja, uma nação sem religião oficial, no início do período republicano, através do Decreto 119-A, de 17 de janeiro de 1890, subscrito, entre outros, por Manoel Deodoro da Fonseca e por Ruy Barbosa. A Constituição Federal de 1988 preceitua: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
O debate sobre o Estado Laico no Brasil é muito confuso. Num país onde 99% da população se declara Cristã/Católica, o laicismo do Estado nem sempre é respeitado e as vezes se confunde Estado Laico com Estado Ateu. Fernando Capez, Procurador de Justiça e Deputado Estadual, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Mestre em Direito pela USP e doutor pela PUC/SP, Professor da Escola Superior do Ministério Público e de Cursos Preparatórios para Carreiras Jurídicas, desenvolve em um artigo postado no site da OAB a idéia sobre Estado Laico após a decisão de do Ministério Público de retirar símbolos religiosos das repartições públicas no estado de São Paulo.
A advogada Carla Pitta, formada na UFRGS, explica o que é um Estado laico: “Estado laico é o Estado sem religião, ou seja, que não prega nenhuma religião, sendo esta de livre escolha de seus cidadãos. Garantir a liberdade religiosa e promover o Estado Laico não se trata de abolir os feriados religiosos, por exemplo, como pensam alguns, mas sim de ampliar tais atitudes para que sejam contempladas o maior número possível de crenças, em um exemplo de tolerância, aceitação e harmonia, que sempre foram características da prática religiosa nacional.” Ela acresenta, ainda, que no Brasil esse assunto gera diversas polêmicas: “No Brasil, a discussão entre religiosidade e Estado não se encerra com a promulgação da Constituição Federal de 1988. Um resquício desse assunto se encontra tanto no preâmbulo, o qual revela uma possível falha legislativa, como no art. 19, I da Carta Magna. Ganha enfoque neste estudo o respeito ao direito de liberdade de manifestação do pensamento, inclusive da minoria não religiosa, assim como a inviolabilidade da consciência e crença religiosa”.
O técnico em enfermagem Matheus Webber, frenquentador da Igreja Universal do Reino de Deus com sede no Centro de Porto Alegre, afirma: "Deus só tem um, na minha opinião. Não vejo o porquê do Estado ser laico, o catolicismo é o único que pode nos salvar, e sobretudo, nos guiar na vida. Deus está olhando por todos nós, e no fundo, cada um de nós sabe que o Estado não tem condições de ser laico, pois todos temos Deus, mesmo tendo gente cética, e Ele é o único preponderante.". O estudante de jornalismo Flavio Tavares, 19 anos, contrapõe: "É mais do que importante. É fundamental o Estado ser Laico para o seu desenvolvimento. Assim, não nos prendemos a dogmas religiosos que podem atrasar, como vemos em outros países, o desenvolvimento da sua população."
No Brasil, em 1824, a Constituição Federal estabelecia a Igreja Católica como sendo a religião oficial do Império. O Brasil tornou-se um Estado Laico, ou seja, uma nação sem religião oficial, no início do período republicano, através do Decreto 119-A, de 17 de janeiro de 1890, subscrito, entre outros, por Manoel Deodoro da Fonseca e por Ruy Barbosa. A Constituição Federal de 1988 preceitua: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
O debate sobre o Estado Laico no Brasil é muito confuso. Num país onde 99% da população se declara Cristã/Católica, o laicismo do Estado nem sempre é respeitado e as vezes se confunde Estado Laico com Estado Ateu. Fernando Capez, Procurador de Justiça e Deputado Estadual, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Mestre em Direito pela USP e doutor pela PUC/SP, Professor da Escola Superior do Ministério Público e de Cursos Preparatórios para Carreiras Jurídicas, desenvolve em um artigo postado no site da OAB a idéia sobre Estado Laico após a decisão de do Ministério Público de retirar símbolos religiosos das repartições públicas no estado de São Paulo.
A advogada Carla Pitta, formada na UFRGS, explica o que é um Estado laico: “Estado laico é o Estado sem religião, ou seja, que não prega nenhuma religião, sendo esta de livre escolha de seus cidadãos. Garantir a liberdade religiosa e promover o Estado Laico não se trata de abolir os feriados religiosos, por exemplo, como pensam alguns, mas sim de ampliar tais atitudes para que sejam contempladas o maior número possível de crenças, em um exemplo de tolerância, aceitação e harmonia, que sempre foram características da prática religiosa nacional.” Ela acresenta, ainda, que no Brasil esse assunto gera diversas polêmicas: “No Brasil, a discussão entre religiosidade e Estado não se encerra com a promulgação da Constituição Federal de 1988. Um resquício desse assunto se encontra tanto no preâmbulo, o qual revela uma possível falha legislativa, como no art. 19, I da Carta Magna. Ganha enfoque neste estudo o respeito ao direito de liberdade de manifestação do pensamento, inclusive da minoria não religiosa, assim como a inviolabilidade da consciência e crença religiosa”.
O técnico em enfermagem Matheus Webber, frenquentador da Igreja Universal do Reino de Deus com sede no Centro de Porto Alegre, afirma: "Deus só tem um, na minha opinião. Não vejo o porquê do Estado ser laico, o catolicismo é o único que pode nos salvar, e sobretudo, nos guiar na vida. Deus está olhando por todos nós, e no fundo, cada um de nós sabe que o Estado não tem condições de ser laico, pois todos temos Deus, mesmo tendo gente cética, e Ele é o único preponderante.". O estudante de jornalismo Flavio Tavares, 19 anos, contrapõe: "É mais do que importante. É fundamental o Estado ser Laico para o seu desenvolvimento. Assim, não nos prendemos a dogmas religiosos que podem atrasar, como vemos em outros países, o desenvolvimento da sua população."
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
O que é o ateísmo
Desde muito tempo, os homens costumam cultivar crenças religiosas. Futuros pré-definidos por algum ser, fé em alguém “olhando” por nós, são exemplos do que pensavam as pessoas desde a Grécia Antiga, por exemplo, onde a vida era regrada de acordo com as vontades dos Deuses. A crença religiosa é cultivada até hoje, impulsionada muito pelo crescimento da Igreja Católica. Mas o ateísmo vem crescendo o número de adeptos gradualmente por todo o mundo. Segundo a Revista Enfoque, o ateísmo cresceu nos últimos 100 anos, na Europa, de aproximadamente 1,7 milhão para cerca de 130 milhões de pessoas. Os dados surpreendentes relatados na revista, apresentam números do pesquisador Phil Zuckerman em seu artigo "Rates and Patterns", PhD em sociologia da religião. Seu artigo mostra as 50 nações mais atéias ou agnósticas do planeta:
Suécia (85%)
Vietnã (81%)
Dinamarca (80%)
Noruega (72%)
Japão (65%)
República Tcheca (61%)
Finlândia (60%)
França (54%)
Coréia do Sul (52%)
Estônia (49%)
Alemanha (49%)
Rússia (48%)
Hungria (46%)
Holanda (44%)
Inglaterra (44%)
No Brasil, apesar de haver um crescimento, os ateus ainda são minoria. Eles englobam cerca de 2% da população brasileira. Mesmo sendo minoria, já existe a UNA (União Nacional dos Ateus), com representantes por todo o país. Os membros participam de debates de filosofia, sociologia e religião. Por serem muito distantes, os encontros normalmente se dão por comunidades em redes virtuais. “O ateísmo, desde os tempos antigos, caracteriza pessoas que questionam a existência de deuses ou não acreditam nela. Durante o Império Romano, utilizavam o termo ateu para apontar aqueles que não adoravam seus deuses e a partir de então recebem tal nome.” Explica Rodrigo Carvalho, estudante de Engenharia de Minas na UFRGS e membro da União. Ele comenta que o preconceito por parte dos católicos é muito presente. "Eles são preconceituosos e acham que quem não segue a Bíblia não merece estar na sociedade. Acham que somos seres ruins. Um absurdo total." Ele ainda explica o que é o ateísmo: "A palavra "ateísmo" vem do grego: "a" significa ausência e "teu" vem de "theos", que significa divindade. O ateísmo moderno se caracteriza pelo questionamento e evolução. Nós não odiamos deus e não odiamos crentes. Apenas questionamos a existência, para que possamos evoluir. Ateus são pessoas normais, de bom coração que apenas não seguem a crença da maioria."
A equipe do Outro Ponto de Vista foi até a Igreja Universal de Porto Alegre, situada na
View Larger Map">Av. Julio de Castilhos, e perguntou a opinião de um fiél na saída de uma missa. Claudio Pereira, taxista de 54 anos, duas filhas, diz o que pensa sobre quem não acredita em deus: "Acho que eles deveriam repensar melhor suas atitudes, pois o mundo de Deus é belo e recompensador. Digo à eles para começarem a ter um objetivo na vida." Sobre o preconceito, Pereira afirma: "Eu não aceitaria um ateu se casando com as minhas filhas. Ele, certamente, estaria levando elas para o mal caminho, o caminho do demônio."
Suécia (85%)
Vietnã (81%)
Dinamarca (80%)
Noruega (72%)
Japão (65%)
República Tcheca (61%)
Finlândia (60%)
França (54%)
Coréia do Sul (52%)
Estônia (49%)
Alemanha (49%)
Rússia (48%)
Hungria (46%)
Holanda (44%)
Inglaterra (44%)
No Brasil, apesar de haver um crescimento, os ateus ainda são minoria. Eles englobam cerca de 2% da população brasileira. Mesmo sendo minoria, já existe a UNA (União Nacional dos Ateus), com representantes por todo o país. Os membros participam de debates de filosofia, sociologia e religião. Por serem muito distantes, os encontros normalmente se dão por comunidades em redes virtuais. “O ateísmo, desde os tempos antigos, caracteriza pessoas que questionam a existência de deuses ou não acreditam nela. Durante o Império Romano, utilizavam o termo ateu para apontar aqueles que não adoravam seus deuses e a partir de então recebem tal nome.” Explica Rodrigo Carvalho, estudante de Engenharia de Minas na UFRGS e membro da União. Ele comenta que o preconceito por parte dos católicos é muito presente. "Eles são preconceituosos e acham que quem não segue a Bíblia não merece estar na sociedade. Acham que somos seres ruins. Um absurdo total." Ele ainda explica o que é o ateísmo: "A palavra "ateísmo" vem do grego: "a" significa ausência e "teu" vem de "theos", que significa divindade. O ateísmo moderno se caracteriza pelo questionamento e evolução. Nós não odiamos deus e não odiamos crentes. Apenas questionamos a existência, para que possamos evoluir. Ateus são pessoas normais, de bom coração que apenas não seguem a crença da maioria."
A equipe do Outro Ponto de Vista foi até a Igreja Universal de Porto Alegre, situada na
View Larger Map">Av. Julio de Castilhos, e perguntou a opinião de um fiél na saída de uma missa. Claudio Pereira, taxista de 54 anos, duas filhas, diz o que pensa sobre quem não acredita em deus: "Acho que eles deveriam repensar melhor suas atitudes, pois o mundo de Deus é belo e recompensador. Digo à eles para começarem a ter um objetivo na vida." Sobre o preconceito, Pereira afirma: "Eu não aceitaria um ateu se casando com as minhas filhas. Ele, certamente, estaria levando elas para o mal caminho, o caminho do demônio."
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Apresentaçao
O objetivo deste blog consiste em informar o leitor acerca do Ateismo. Apesar de ser uma filosofia que cresce a cada ano no mundo inteiro, ainda eh mal vista, muitas vezes sem conhecimento, por parte da maioria. Pretendemos mostrar o que eh o ateismo, desde a sua raiz ate os dias de hoje, passando pelos maiores filosofos e escritores do tema. Informar sobre o preconceito que sofrem os ateus declarados, os grupos de ateus em Porto Alegre, as suas variantes, como os Neo-Ateus, o ponto de vista de padres e religiosos sobre ateus e o que mais vier em mente.
(erros de portugues devido ao teclado)
(erros de portugues devido ao teclado)
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